Chega ao fim um dia de aulas na universidade como outro dia qualquer, mas hoje temos um destino diferente da nossa casa em PhnomPenh. Pouco antes das 15:00 horas o táxi que pedimos na parte da manhã chega à universidade para nos levar até ao aeroporto. É a primeira vez que vamos andar de táxi em Phnom Penh. Até à bem pouco tempo nem sabíamos que existiam. De facto os Tuk Tuk’s dão bem conta do recado aqui na cidade e não fosse a hora ser apertada para apanharmos o voos teríamos optado por esse meio mais tradicional. Mas desta vez vamos de táxi. O aeroporto ainda fica a cerca de 15 Km do ponto da cidade onde nos encontramos e a viagem demora cerca de 45 minutos, pois apesar da hora o trânsito já começa a ficar “infernal” em Phnom Penh.
O nosso destino é Banguecoque na Tailândia. Enquanto a população Khmer se prepara para celebra o festival da Água, um evento de massas na capital, nós vamos aproveitar os feriados (sim porque são 4 dias de feriado!) e vamos para longe, explorar outras paragens do sudeste asiático.
O voo para Banguecoque demora uma hora, quase o mesmo tempo que levamos desde a universidade até ao aeroporto e nada que se compare com as viagens intermináveis que fazemos para ir a qualquer parte no Camboja. Chegamos à capital Tailandesa já de noite. Carimbamos o visto no passaporte e lá seguimos viagem. No aeroporto internacional Don Mueang, trocamos dólares por Thai Bahts. Mal nos habituamos aos Riels no Camboja e já estamos a fazer conversões para outra moeda. Mas aqui tem de ser porque ninguém aceita dólares. Á data em que trocamos, 1 USD = 30,72 Bahts.
No aeroporto apanhamos o autocarro A2, direto para a cidade com paragem final em Mo Chit, a primeira estão do metro de superfície (BTS – Sky Train) a norte de Banguecoque. O sistema de transportes é semelhante ao que estamos habituados nos padrões europeus, nada comparado com o standard do Camboja e pelo que que dizem mesmo de outros países do sudeste asiático. Mas não são apenas os transportes que nos remetem para outros padrões mais ocidentais! Assim que chegamos ao centro da cidade, à estação de Ratchathewi, percebemos imediatamente que estamos num universo completamente diferente daquele de onde partimos. Já nos disseram por várias vezes que o Camboja está 20 anos atrasado em relação a outros países da região e Banguecoque é certamente um dos extremos dessa discrepância. Aqui encontramo-nos numa selva de betão rodeados por arranha-céus de hotéis e condomínios. As ruas no entanto fervilham de gente a comer nos inúmeros estabelecimentos improvisados para o efeito. A oferta é variada e ao contrário do que estamos acostumados no Camboja, aqui a comida até é convidativa. Tal como o trânsito frenético nas ruas que nunca termina, os cheiros da comida cruzam-se entre as vários tascas e os transeuntes que por ali passam numa toada constante de rua em rua. No trajeto que fazemos desde o metro até ao hotel perdem-se de conta as iguarias locais à disposição do freguês.
Depois de nos instalarmos no hotel saímos para encontrar um sitio para jantar. Voltamos a passar nas ruas cheias de gente a comer mas ainda não nos aventuramos nas tascas ambulantes. Optamos por um simpático restaurante que encontramos perto da estação do metro. Apesar de já ser tarde ainda serviam jantar e tivemos a nossa primeira experiência com comida Tailandesa. A acompanhar a refeição tomamos um maravilhoso batido de fruta, natural e refrescante. Os outros clientes terminam a sua refeição e somos agora os últimos fregueses. Enquanto jantamos o staff assiste com entusiasmo a uma novela local num grande LCD na parede central do restaurante. Não percebo o que dizem mas parece-me muito intenso! Terminamos a refeição e partimos antes de nos emocionarmos com a história da novela.
Acordamos de manhã cedo, isto é se considerarmos que dormimos alguma coisa, devido ao barulho infernal do trânsito durante toda a noite. O mais irritante são os Tuk Tuk’s com os seus escapes extraordinariamente barulhentos que roncam por toda a cidade sem dó nem piedade. Em termos de ruído, não se ficam muito atrás dos carros do WRC, especialmente depois do downgrade que fizeram aos motores em 2012. Depois do pequeno almoço partimos para a cidade. Perguntamos na receção qual o número do autocarro que podemos apanhar ao que a recepcionista reage com espanto! Diz-nos que é melhor irmos de táxi, mas como vimos vários autocarros a passar à porta do hotel insistimos. Ela lá nos diz que os autocarros são velhos, sem ar condicionado e que são mais para os locais. Claro que ela não faz ideia de que a explicação que nos está a dar é música para os nossos ouvidos e que cada detalhe que nos apresenta soa como notas de uma qualquer obra de Bach. Quando percebeu que estávamos decididos lá nos escreveu o número do autocarro e o nome da paragem onde tínhamos de sair. Foi só sair da porta do hotel e passados alguns metros eis que chega o nosso autocarro. Entramos e sentimos um ar fresco inesperado! Afinal este tem ar condicionado, mas a maior parte dos que já vimos pela cidade andam todos de vidros abertos. O motorista manda-nos entrar e uma senhora vem ter connosco para cobrar o bilhete. Fala-nos em inglês e mostramos o papel com o nome da paragem. Ela diz-nos para ficarmos descansados que no avisa quando chegarmos. Assim foi, passados alguns minutos e depois de algumas paragens pela cidade, chegamos à paragem de destino. Gente simpática esta!
Agora seguimos em direção ao palácio real, a principal atração da cidade. Passamos por um jardim junto ao museu nacional e à faculdade de belas artes de Banguecoque. Encontramos o famoso mercado de amuletos onde se pode comprar toda a espécie imaginária de amuletos para a sorte ou o azar, conforme o ponto de vista. Há uma rua que só vive deste negócio. Apesar de o mercado ser ambulante, em bancadas que se estendem ao longo de uma das ruas junto ao museu nacional, existem muitas lojas de apoio que vendem montanhas de acessório para os amuletos. É algo digno de se ver, especialmente para os apreciadores deste tipo de produtos.
O movimento de turistas no palácio real é imenso, assim como a área que este ocupa. Decidimos não entrar para visitar o palácio, pois percebemos que a visita dura toda a manhã e temos outras coisas para ver na cidade. Seguimos a pé pelas avenidas da realeza. Passamos pelo imponente edifício do ministério da defesa e entramos num simpático parque onde encontramos uns esquilos e uns jovens recrutas em exercício militar.
A próxima visita foi a Wat Poh, onde “reside” o famoso Buda de Banguecoque. É considerado o maior Buda deitado do mundo e está alojado numa das pagodas de um impressionante complexo de templos no centro da cidade. Durante algumas horas passeamos pelos vários recantos desta agradável Wat com algumas das Stupasmais majestosas que já vimos na Ásia. No fim da visita ainda tivemos oportunidade de encontrar a primeira geocache na Tailândia, um “container” magnético colocado à entrada da Wat, bom e mais não digo…
A seguir fomos para “Riverside” tentar encontrar uma forma de visitar a Wat Arun, a outra grande atração da cidade. Encontramos um cais para apanhar o barco mas disseram-nos que a Wat estava fechada e que os barcos só estavam a fazer passeio no rio e não a travessia. Terá de ficar para outra oportunidade. Seguimos por “Riverside” no bairro de Chakkrawat passando pelo mercado local, cheio de atividade e onde se vende de tudo um pouco. Longe de ser uma atração turística aqui os locais fazem os seus negócios do quotidiano. Continuamos pelas ruas até chegarmos à ponte de ferro em Saphan Phut onde encontramos a grande estátua de um dos antigos reis da Tailândia no parque adjacente. O rei ergue-se norte no sentido da avenida Tri Phet que passa pela câmara municipal e termina na rotunda do monumento da democracia. É por essa avenida que subimos, parando pelo caminho numas lojas e também num shopping center. Antes de chegarmos à rotunda ainda visitamos a Wat Suthat e o famoso baloiço de Banguecoque, um gigante artefacto em frente à Wat. Chegados à rotunda e ao monumento da democracia seguimos pela avenida Ratchadamnoen Klang, uma das principais artérias do centro da cidade. No centro de exposições locais estava a decorrer uma exposição de marionetas como parte de um festival a decorrer na cidade durante estes dias. Entramos para ver as marionetas e conhecer o espaço, uma espécie de centro de arte e design.
Na continuação do passeio seguiu-se a fortalezaque fica situada sobre um dos canais da cidade. Passamos a ponte e seguimos por uma rua movimentada que estava a começar a fervilhar de comércio e restauração. Fizemos umas compras pelo caminho até à “Montanha dourada” um templo que fica localizado na Wat Saket. O seu nome deve-se à enorme Stupa dourada erigida na parte superior de um templo erigido numa elevação da cidade. Para chegar ao topo subimos por uma escadaria ornamentada com sinos e bombos diversos onde podemos experimentar os vários sons emitidos por cada um deles. É uma atração popular entre os turistas mas não deixa de ser um local especial de romaria Budista. Quando chegamos ao topo, as pessoas circulam à volta da stupa carregando uns panos dourados num ritual que decorre independentemente dos turistas. Algumas pessoas deixam notas penduradas numas cordas e outras registam os seus nomes em panos providenciados para o efeito. Para além do ritual e do templo em si que são interessantes de visitar, ainda temos a vista panorâmica para a cidade que como estamos numa elevação nos permite ter uma perspetiva agradável de Banguecoque.
Descemos a “montanha dourada” e cá em baixo decorria uma feira de petiscos e guloseimas. Claro que tivemos de experimentar algumas coisas, como os nougat’s, um bolo fofo de coco acabadinho de fazer ou uns noodles fritos que compramos por 10 baht (cerca de 0,10$).
Voltamos à ponte de ferro em Saphan Phut agora por outras ruas para conhecermos outros pontos da cidade, como por exemplo o bairro indiano. Por baixo da ponte apanhamos um barco até Sathon outro dos bairros famosos de Banguecoque. O rio é naturalmente sujo e nada convidativo a passeios. O barco é de carreira e vai carregado de passageiros rio abaixo. Saímos em Sathon e onde damos uma volta rápida para conhecer o bairro. Muitos hotéis e mais restauração espalhada pelas ruas. Voltamos ao cais para apanhar um shuttle gratuito para o shoppingAsiatique, cortesia do mesmo. Do rio avistamos alguns dos hotéis mais luxuosos da cidade que se erguem nas margens imponentes sobre o skyline de Banguecoque.
Em menos de nada chegamos ao Asiatique The Riverfront, um moderno shoppingconstruído no que outrora fora uma espécie de docas na cidade. O ambiente é muito agradável com muitas lojas, algumas numa espécie de bazar, muitos restaurantes para todos os gostos e bolsas e muito entretenimento. Uma roda gigante ergue-se numa das extremidades do centro para os clientes mais audazes. Para além de tudo isto que faz parte do cenário integrante do shopping, está a decorrer o “Banguecoque River Festival 2014″. Logo à chegada assistimos a um espetáculo de marionetas humanas ao que se seguiram vários concertos. Num espaço reservado para o efeito montaram uma feira com várias barraquinhas a vender comida e artesanato que dão um toque delicioso ao ambiente. Montaram também algumas barraquinhas onde podemos assistir ao vivo ao fabrico de várias peças de artesanato como chapéus de folhas de palmeira, arranjos de flores artísticos entre outros. Depois de visitarmos a feira lá fomos às lojas e por fim jantar.
Decidimos voltar para Sathon desta vez de autocarro. Tivemos sorte pois apanhamos um tradicional de janelas abertas e mais velho do que o mundo. Na parte do condutor salienta-se uma enorme manete de mudanças, tipo freio de comboio. Para além do condutor segue também o cobrador de bilhetes, prática comum nos autocarros aqui na cidade, uma boa forma de combater o desemprego. Quando dizemos para onde vamos o senhor diz-nos que não há bilhete, talvez por ser uma distância curta pensamos nós, e assim deixa-nos fazer a viagem de graça. Este é definitivamente o meio de transporte de eleição em Banguecoque. Chegamos á estação de BTS de Sathon onde apanhamos o metro de volta para o hotel.
O dia seguinte começou no Victory Monument, rotunda mais movimentada de Banguecoque onde se concentram a maior parte dos minibus que partem de Banguecoque e chegam de/para praticamente toda a Tailândia. Vamos saber de transporte para os dias seguintes e apesar de todas a indicações estarem em Thai, há sempre alguém que percebe Inglês e que nos consegue orientar. O movimento é tremendo e só se consegue passar por todas as áreas da rotunda graças a uma passagem pedonal aérea que circunda toda a rotunda. Corremos todos os recantos para recolher as informações necessárias. Mais uma vez as ruas apinham-se de bancadas improvisadas a venderem comida e bugigangas.
Depois de visitada a parte histórica da cidade, no dia anterior,é altura de passarmos para a parte mais moderna. Seguimos pela passagem pedonal até um dos vários shoppings que se aglomeram junto à rotunda. Hoje o dia é dedicado a explorar a vertente comercial de Banguecoque que só por si é uma atração turística. Entramos no shopping Century ainda junto ao Victory Monument onde aproveitamos para trocar mais uns dólares. Afinal vamos precisar de algum “combustível” para o dia! Nos shoppingsfacilmente nos esquecemos de que estamos na Ásia, dada a vasta oferta ocidentalizada tanto de lojas como de restauração. Não fossem aqui e ali alguns apontamentos de fast food asiático e alguns sons mais orientais, seríamos facilmente transportados para qualquer cidade europeia ou norte americana. A porta do Çentury apanhamos um Tuk Tuk de cortesia para o majestoso King Power, um shopping recente criado particularmente para turistas de bolsas abastadas. Aqui os preços assustam-nos porque chegam a ombrear com algumas das mais prestigiadas lojas europeia. Qual Harrods em Londres, ou galerias La Fayete de Paris, aqui os preços não têm nada de asiático, bem, apenas a moeda que quando traduzida para dólares nos faz esquecer do continente em que estamos. Mas é mesmo assim, quem tem dinheiro, tem dinheiro em todo o lado e tem de pagar bem para sustentar os seus luxos. Chegam excursões de japoneses que deambulam pelos vários pisos do centro maravilhados com as marcas famosas de vestuário, calçado, relojoaria, entre outros… Tudo muito ordeiro como seria de esperar e nada de confusões. Passeia-se agradavelmente pelo centro apreciando a variedade de produtos disponíveis. Claro que encontramos muita coisa agradável mas não foi bem para isto que viemos a Banguecoque.
Voltamos ao Victory Monument no Tuk Tuk de cortesia e apanhamos o metro para Siam. Compramos o bilhete diário do metro para podermos andar à vontade. O valor é bastante superior às tarifas dos autocarros, mas é a forma mais rápida e mais direta de nos deslocarmos no centro. O bairro de Siam é relativamente próximo do local do nosso hotel. É certamente a zona com mais shoppings por metro quadrado da Ásia e provavelmente do mundo. Pelo menos nunca vi nada assim! Shoppings imponentes acotovelam-se pela rua Sukhumvit desde Siam até ao bairro de Sukhumvit.
O centro de Siam é o “Times Square” de Banguecoque com os seus gigantes ecrãs publicitários pendurados nas paredes de vários shoppings, como que a chamar potenciais clientes para as suas lojas. Um dos mais recentes é o Siam Paragon, o segundo maior shopping da Ásia de acordo com informação veiculada pelo próprio. Escusado será referir que aqui se encontram lojas para todos os gostos a preços pouco convidativos para os padrões asiáticos. Para partilhar uma ligeira noção da sumptuosidade destes templos do consumo, no interior podemos encontrar stands de automóveis.
O primeiro que visitamos foi da Maserati, reputado fabricante Italiano. Para não ficar atrás os Britânicos fazem-se representar pela Rolls Royce com um stand muito exclusivo num dos pisos superiores do shoppinge e ainda uma exposição da Aston Martin numa das zonas nobres no centro do shopping. A Maclaren tem também um stand já em preparação que está previsto abrir nos próximos meses, segundo a informação disponibilizada numa das lojas em remodelação. Todo este luxo mais orientado para o público masculino é acompanhado de várias lojas de alta costura que se espalham pelos inúmeros corredores de lojas do centro.
Passamos de uns shoppingpara outro sem sair para a rua num conveniente arranjo arquitectónico impensável em Portugal. Aqui, o que importa é manter as pessoas dentro dos espaços comerciais que elas eventualmente acabarão por gastar dinheiro ora num lado ora no outro. É um conceito também adotado em países do norte da Europa, sendo ai a principal razão evitar as tormentas causadas pelos invernos rigorosos. Aqui deste lado do mundo as pessoas tem horror ao sol, mas não me parece que esse seja a principal motivação para estes gigantes comerciais. Continuamos o nosso périplo pela meca das compras apreciando mais alguns shoppings, como o Siam Center, o Siam Discovery, Central Chidlom, MBK, Terminal 21, só para mencionar alguns no centro da cidade. Não vimos todos pois para isso necessitamos de alguns dias só dedicados a esta tarefa e não foi particularmente para isso que cá viemos. Para desanuviar dos monstros do consumo fomos até ao Pratunam Market, um ambiente mais tradicional mas orientado pelo mesmo principio. Aqui as lojas estão aglomeradas em espécies de barracas com os seus produtos pendurados pelos vários corredores do mercado. Algo mais ao nosso estilo, leia-se do Camboja.
Quando esgotamos as forças e a paciência para andar às compras fomos até ao parque Lumphini, uma das principais artérias verdes de Banguecoque. Chegamos já perto do final da tarde e à entrada junto à estátua do rei Rama preparavam-se já as bancadas de vendedores, a maior parte deles a vender flores e arranjos, que as pessoas compram para depois depositar nos canais ou nos lagos. Um desses lagos encontra-se no interior do parque. É um grande lago artificial onde se podem alugar barcos de recreio.
O parque Lumphini é uma verdadeira lufada de ar fresco no meio da selva de betão que caracteriza Banguecoque. As pessoas fazem jogging pelo parque, andam de bicicleta, caminham junto ao lago. Numa zona central do parque um grande aglomerado de gente pratica aeróbica (pelo menos assim parece) ao som da popular canção brasileira “Mamãe Eu Quero”. Um instrutor enérgico demonstrava os vários movimentos enquanto dois “artistas” faziam malabarismos como mortais e backflips. Assistimos ao espetáculo durante alguns minutos. Afinal sabe sempre bem ouvir a nossa língua aqui deste lado do mundo, ainda que em ritmo acelerado. Depois da aeróbica aproveitamos o passeio pelo parque para encontramos uma Geocache numa localização muito interessante, a área de habitação de uns lagartos da família dos dragões de Komodo. Os bichos andam por todo o lado, pelo chão, pelas árvores e pelo lago e metem algum respeito. O que vale é que já devem estar habituados aos “bichos” humanos e assim que nos veêm afastam-se logo não vamos nós incomodar. É realmente um local jeitoso para colocar uma Cache! Os mais medrosos nem se arriscam a tentar encontrar, pois os lagartos são como que uma espécie de guardiões inesperados.
Saímos do parque já de noite e o movimento era grande junto à estátua do rei Rama. Tudo se vende e tudo se compra. Seguimos pela movimentada Silom Road onde o trânsito automóvel ombreia com a quantidade de gente nos passeios. Vamos até à zona de China Town passando por uma das muitas feiras de rua que à noite têm lugar por toda a cidade. Passamos por mais uns quantos hotéis e de China Town pouco se viu. Talvez não seja algo tão turístico, mas uma coisa local, para chineses diga-se. Voltamos no Sky Train a Sukhumvit e depois para Siam novamente onde tomamos um refresco antes de voltarmos ao hotel.
O dia foi extenuante! Andamos quilómetros dentro dos shoppings. Custa-me mais do que subir montanhas. Bem podia ter subido os picos da europa que estava mais fresco. O corpo já vêm acusando o desgaste à várias horas. Finalmente atendemos ao seu pedido.
Vídeos relacionados: