De Hanói a Banguecoque
Hoje é o nosso último dia em Hanói e no Vietname. Tomamos o pequeno almoço no hotel e partimos. Á porta do hotel apanhamos um táxi para o aeroporto que como referi anteriormente fica distante da cidade. A viagem foi feita debaixo de chuva. No aeroporto o táxi deixou-nos no terminal 1, mas afinal o nosso voo parte do terminal 2! Apanhamos um autocarro do aeroporto para o outro terminal. A nossa preocupação agora são as malas, ou melhor, as compras que não cabem dentro delas. Só a Davina traz quatro casacos extra que comprou em Hanói. Está com receio do tempo na Tailândia. Depois de muita ginástica na gestão do espaço de arrumação lá embarcamos sem problemas e sem uma pontinha de frio.
Aterrámos em Banguecoque no aeroporto Suvarnabhumi. Apesar de já termos vindo a Banguecoque várias vezes, está é a primeira que voamos para este aeroporto o qual é utilizado mais para voos internacionais e de companhias que não as low cost que estamos habituados.
Apanhamos o sky train no aeroporto para a cidade onde mudamos numa estação para a linha de metro. O nosso hotel fica em Silom junto a uma avenidas bastante movimentada e com um viaduto paralelo por cima. De noite deve ser um descanso! Deixamos as malas no hotel e saímos.
Em Banguecoque … mais uma vez
Em
Vimos com fome da viagem e por isso paramos logo no primeiro local onde nós parece haver comida. Em Banguecoque não é difícil encontrar um. O espaço que encontramos é muito interessante. Trata-se de um café numa espécie de contentores que está aberto 24h por dia. Fica num piso superior com vista para a avenida através de uma enorme parede de vidro. Tem umas mesas com cadeiras e outras mais rasteirinhas com uma almofadas no chão. Tem estantes com livros por toda a parte para as pessoas poderem estar a estudar. É um conceito virado para a juventude e em particular para os estudantes. Não tem muita variedade de comida, mas tem algumas coisas agradáveis, para alem do espaço em si. Comemos umas tostas de atum acompanhadas de umas pipocas recheadas com queijo derretido.
Após o lanche seguimos para Hua Lamphong, a estação de comboios central. Longe de ser uma atração turística é a principal estação da cidade, localizada no centro de Banguecoque. Foi construída ao estilo italiano neo-renascentista e é aqui que começam ou terminam muitas viagens pelo sudeste asiático. No fundo é mais um marco na nossa visita à cidade.

O edifícios Phra Thinang Chakri Maha Prasat constituem a zona residencial do palácio, ao centro do recinto e não podem ser visitados. A única parte aberta ao público são umas galerias no rés do chão onde podemos ver uma exposição de armas, desde lanças a espingardas. É uma das secções mais interessantes em termos arquitectónicos e o coração do palácio.
Num outro edifício que visitamos encontramos uma exposição de moedas onde conta toda a história do dinheiro no reino para além de exibir algumas moedas estrangeiras oferecidas aos reis.
Passamos toda a manhã no palácio e certamente ainda teríamos muito para ver se assim o quiséssemos.
Seguimos a pé para a WatPho o complexo budista onde podemos ver, entre outros, o templo com o maior Buddha deitado do mundo. Aqui já estivemos da primeira vez que viemos a Banguecoque mas a Davina ainda não conhece. Enquanto ela vai fazer a visita nós vamos comer qualquer coisa enquanto esperamos. Logo ao lado da Wat encontramos um pequeno tasco que está cheio de gente. Paga-se um preço fixo pelo prato e depois podemos escolher o que quisermos de uma banca que por sinal tem bom aspeto. Depois de comermos voltamos à entrada da Wat onde combinamos esperar pela Davina. Passado um bocado lá aparece ela. Chega com fome e por isso acabamos por levá-la ao mesmo tasco para também ela se deliciar.
Regressamos ao hotel para descansar pois temos de levantar cedo para irmos para o aeroporto.
Por volta das 4:30 am saímos do hotel e apanhamos um taxi mesmo à porta que nos leva até ao aeroporto Don Mueang. A esta hora o trânsito é muito reduzido e a viagem faz-se em cerca de 30 minutos.