Camboja, Siem Reap

Chegamos ao aeroporto de Siem Reap ao final da manhã. O terminal do aeroporto é bem maior do que o de Phnom Penh, o que se justifica pela quantidade de turistas que aqui chegam todos os dias. A cidade é o principal destino turístico do Camboja e um dos principais de todo o Sudeste Asiático graças aos templos de Angkor. Esperamos no hall das chegadas enquanto a Davina paga novamente os 30$ do visto de entrada no Camboja. Como não emitem vistos de multi-entrada para turistas, cada vez que se sai do país, tem de se pedir novo visto de 30 dias.
O Tuk Tuk do hotel já estava à nossa espera cá fora. Já tínhamos saudades deste meio de transporte. A viagem até ao hotel dura cerca de 15 minutos. O hotel fica numa rua perto do mercado central.
Depois de nos instalarmos, fomos almoçar logo ali ao lado do hotel. Uma das coisas boas da comida no Camboja é que qualquer restaurante tem sempre comida ocidental, o que é bom quando ficamos cansados da gastronomia asiática e queremos qualquer coisa diferente. Como já andamos à tantos dias a viajar, chegamos a esse ponto. O restaurante é de um casal francês, mas comemos umas pastas italianas que vem extremamente bem servidas.
Depois do almoço vamos dar uma volta pela cidade. Como já tínhamos estado em Siem Reap, já conhecemos os cantos à casa. Vamos até ao mercado central que é um dos locais predilectos das senhoras. O típico mercado para turistas, um pouco à semelhança do Russian Market em Phnom Penh. No exterior, à volta do mercado, há imensos restaurantes e outras lojas. Saímos do mercado e seguimos para a Pub Street, a rua mais movimentada da cidade. Como o nome sugere, é um concentrado de bares, restaurantes e muito divertimento. Também tem muitas lojas por toda a rua, nomeadamente lojas a vender material fabricado no Camboja para a North Face, Columbia, entre outras marcas ocidentais. Nas lojas vendem calçado roupa e acessórios de montanha, entre os quais muita roupa técnica, como casacos e blusões, para subir aos mais altos cumes de …. pois … é no mínimo irónico vender este tipo de produtos num país que é todo ele plano e onde a temperatura mínima é de 15º C num dia de intempérie. A questão é que os preços são 10 ou 20 vezes inferiores ao que se pratica no ocidente e os turistas, mesmo a suarem depois de andarem debaixo do tórrido sol asiático, não resistem a comprar estes produtos para levarem para casa.
Enquanto passeamos, vou falando com alguns Tuk Tuk’s para arranjar transporte para visitarmos os templos no dia seguinte. Á boa maneira de cá, temos de negociar tudo bem negociado e bem detalhado. Ligo também a um amigo meu que vive aqui em Siem Reap, o Seyha, com quem estive à umas semanas atrás. Da última vez que viemos à cidade, ficamos em casa da família dele. O Seyha trabalha no turismo, como quase toda a gente aqui na cidade. A especialidade dele é organizar passeios de mota (“dirt bike”) pelo campo. Organiza viagens de vários dias para os turistas que vem à procura de algo mais radical do que passear pelos templos e ir aos mercados. Ele põe-me em contacto com um amigo, com quem me virei a encontrar mais tarde.
Andamos pelas ruas da cidade até anoitecer. Ainda bebemos uns batidos de fruta que compramos numa bancas de rua por 1$ mas a Davina já não consegue terminar o dela. Parece que abusou ao almoço.

De volta ao hotel encontro-me com o amigo do Seyha. Combinamos a visita aos templos para o dia seguinte. Ele vem buscar-nos de manhã e vai andar connosco o dia todo.

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