Paris, Dia 1 – Sacre Couer, Montmartre, Moulin Rouge

Nota: viagem realizada em agosto de 2014
Prólogo
O destino, a cidade luz, a cidade romântica, a cidade de Napoleão e da revolução. Venho pela segunda vez à capital francesa. Faz agora precisamente 10 anos desde a primeira vez que aqui vim. Na altura vim em trabalho, logo sem tempo para fazer turismo. Fiz uma passagem fugaz pela torre Eiffel e pelo o Arco do Triunfo. O resto do tempo foi dedicado à labuta. Agora volvida uma década chego apenas com o intuito de passear. Comigo vêm a Marisa, a Lucy e a pequena Nikky.

Voamos para Beauvais, uma cidade nos arredores de Paris, onde os amigos Rute e Miguel com quem vamos ficar nos foram buscar.  Os nossos amigos moram em Sant Prix, uma simpática e pequena cidade nos subúrbios da capital. Recebem-nos amavelmente e foi aí que assentamos a nossa base para explorar a cidade de Paris. A casa deles fica a 10 minutos a pé da estação de comboio de “Grand Noiset – Sant Prix”. Dai até Paris são exatamente 26 minutos de viagem.
Dia 1 – Sacre Couer, Montmartre, Moulin Rouge
Saímos da parte da tarde para o centro de Paris. Compramos o passe de 6 dias para andarmos à vontade em todos os transportes públicos. Começamos por visitar a basílica Sacre Couer, altaneira sobre a cidade, que foi  erigida em 1919. Da sua escadaria a cidade ganha um outro encanto e os turistas misturam-se com os locais que aproveitam os jardins para apanharem banhos de sol. Subimos pelo funicular de Montmartre que nos deixou no topo da colina de onde se ergue a igreja que foi em tempos construída com ofertas dos católicos parisienses.

Da basílica à praça dos artistas de Montmartre é uma pequena caminhada pelas ruas pitorescas deste bairro, que é considerado o centro boémio da cidade e que tem atraído importantes escritores e artistas, como Picasso que aqui chegou em 1908 e que aqui trabalhou durante o “período azul”. O nome real é Praça do Tertre, mas toda a gente a conhece como praça dos artistas, dado os inúmeros artistas que aqui se juntam a pintar retratos, caricaturas, silhuetas entre outros. A praça é rodeada de cafés e restaurantes e está sempre cheia de turistas curiosos pelo trabalho dos artistas. Por todo o bairro proliferam os pintores “ambulantes” que oferecem os seus serviços a quem passa ou a quem está sentado nas várias esplanadas. No fundo tudo isto se transforma num espetáculo ao vivo digno de ser visto e apreciado.

Por detrás da praça fica outro dos locais de interesse de Montmartre, o espaço Dali. Este espaço é pequeno, acolhedor, irreverente e surreal, como não podia deixar de ser, cheio de esculturas e desenhos do excêntrico Salvador Dali. Um labirinto de relógios derretidos a pingar, elefantes malabaristas, figuras que se desmontam em gavetas abertas e desenhos expressivos e caóticos. Para acabar em grande, uma foto nossa de bigode encaracolado para recordar.

Descemos de Montmartre para o Moulin Rouge, mas à hora a que chegamos o Can Can ainda não tinha começado. A sala de espetáculos mais famosa de Paris está situada numa das grandes avenidas da cidade, a blvd de Clichy, que também passa pela praça Pigalle, o “red light district” de Paris. A coerência é mais do que evidente quando esta parte da cidade é vizinha do centro boémio e artístico de Montmartre, não há muito mais a dizer.
Voltamos a Sant Prix ao final do dia onde os nossos amigos nos esperavam expectantes pela nossa primeira investida pela cidade.

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