agosto, 2017
Hoje começamos uma breve viagem que nos vai levar às antigas capitais imperiais do velho continente e também à Polónia. Durante duas semanas vamos percorrer o centro da europa na companhia do Danúbio e das reminiscências do império Habsburgo. Aqui fica uma breve introdução de cada uma das paragens do nosso itinerário.
Budapeste – “A Pérola do Danúbio” é uma das capitais europeia divididas pelo segundo maior rio da Europa. Outrora parte do império Otomano, as duas cidades Buda e Pest foram posteriormente conquistadas pelo império de Habsburgo e tornaram-se uma das maiores potências europeia no século XVII. Hoje é a capital da Hungria.
Viena – A cidade de Mozart, Schubert e Johann Strauss que alojou a corte de Habsburgo por diversos séculos e que viria a tornar-se a capital do império Austro-Húngaro é hoje a capital da Áustria. Metrópole da ópera e dos palácios mantém o seu encanto especial.
Bratislava – Cidade medieval em tempos parte do reino da Hungria até ao final da I guerra mundial. Foi a capital da antiga Checoslováquia e hoje capital da Eslováquia nas margens do Danúbio. Diz-se que foi aqui que Johann Strauss compôs as primeiras melodias da sua famosa valsa “Danúbio Azul” (em alemão: An der schönen blauen Donau) em 1852.
Praga – A cidade mágica das pontes, catedrais e cúpulas douradas é considerada por muitos a mais bela capital da europa e fica no coração da República Checa. Sobre o domínio dos Habsburgos tornou-se a capital de uma das províncias do império Austro-Húngaro. Após o final da I guerra mundial tornou-se a capital da Checoslováquia. Também conhecida com a cidade das cem torres ou a cidade dourada, foi fundada pelos reis da Boémia, reino da Boémia, foi independente até à queda do império Austro-Húngaro. Com um intenso ambiente medieval leva os seus visitantes numa pitoresca viagem no tempo.
Cracóvia – A capital cultural da Polónia aos pés dos montes Cárpatos, estende-se por ambas as margens do rio Vístula, sendo a segunda maior cidade do país e uma das mais antigas. Foi a capital medieval da Polónia e segundo reza a lenda, foi fundada na gruta de um dragão morto pelo rei Krak. Antes de fazer parte do ducado de Varsóvia estabelecido por Napoleão, fora invadida pela Rússia, Prússia, Áustria, Transilvânia e Suécia. Viera também a estar sobe a influência do império Habsburgo. O tratado de Versalhes, após a I guerra mundial, estabeleceu a soberania do estado polaco a qual durou até à II guerra mundial onde o país foi dividido entre Alemães e Russos. O centro antigo da cidade conserva belas construções de estilo gótico, barroco e renascentista.
Varsóvia – Capital da polónia desde o século XVI, foi completamente devastada pelos nazis durante a II guerra mundial. Hoje praticamente todos os edifícios da cidade datam do pós guerra. Durante a ocupação alemã, a cidade foi palco de dois importantes eventos: a insurreição do gueto Judeu de 1943 e a insurreição das forças polacas da resistência em 1944. Desde a queda do comunismo em 1989 a cidade desenvolveu-se muito mais rapidamente do que o restante do país. Cidade natal de Chopin, Marie Curie, João Paulo II e Roman Polanski a ruas do bairro antigo ostentam casas pintadas de cores frescas e outonais – amarelos, laranjas e verdes-pistácio – algumas com reluzentes pinturas douradas, levantando-se de um chão de pedra rústica.