Este é um agosto particularmente chuvoso em Paris, apesar de a temperatura estar agradável. A visita à Saint Chappel fica marcada por uma imensa chuvada que apanhamos enquanto aguardamos na longa fila. O interior da capela é marcado por uns enormes vitrais que vistos do exterior passam completamente despercebidos. Quais exemplares magníficos de arte sacra, erguem-se de forma majestosa por toda a altura do edifício, transformando os raios de luz exterior em agradáveis floreados de cores. A capela é pequena e visita-se rápido depois de ultrapassada a fila. Para além dos vitrais tem também alguns frescos de interesse.
Entretanto, surge um funcionário da catedral que manda todas as famílias que estão com crianças na fila passarem à frente. Em dois tempos estamos à entrada da escadaria que nos vai levar até ao topo. Desmontamos o carrinho da Nikky que fica à porta. Ela agora vai em braços até lá acima. Subimos as escadas lentamente em manada até chegarmos ao exterior. Dai avistamos uma boa parte da cidade, mas a atração principal não são as vistas mas sim as famosas gárgulas. A visita é lenta porque as pessoas querem tirar fotos com todas elas e como os patamares são estreitos, não se consegue passar à frente. Ele há gárgulas para todos os gostos, um regalo portanto! E entretanto a chuva parou.Da catedral seguimos para o Quartier Latin, o famoso bairro estudantil de Paris onde outrora predominava o latim, pois era a língua académica durante a idade média. É aí que se situa a Sorbonne, a prestigiada instituição de ensino de humanidades. O Panthéon é outra das atrações do bairro. Por ali passeamos durante algum tempo, parando nesta e naquela loja.
A última paragem do dia é no centro Pompidou que alberga o museu nacional de arte moderna, que é o maior museu de arte moderna da Europa. O edifício só por si é emblemático e por isso não espanta a quantidade de gente nova sentada no chão no exterior no edifício. Digo gente nova, porque este museu tem um público muito particular e alternativo.
A construção tubular desperta a curiosidade dos visitantes e ainda para mais se tivermos em conta que se trata de um edifício construído nos anos 70. Lá dentro tem vários pisos com varias exposições permanentes e outras temporárias. Os estilos são vários entre eles o cubismo e o surrealismo do mestre Dali. Também tem algumas instalações interessantes. Passamos ali algumas horas a desfrutar de arte que não podemos ver todos os dias e terminamos o dia mais ricos do que quando começamos.
Ligações para a viagem a Paris:
- Dia 1 – Sacre Couer, Montmartre, Moulin Rouge
- Dia 2 – Place de La Concorde, La Fayete, Tour Eifell
- Dia 3 – Saint Chappel, Notre Dame, Sorbonne, Centre Georges Pompidou
- Dia 4 – Versalhes, Villa Savoye
- Dia 5 – Musée du Louvre, Musée d’Orsai, Arc de Triomphe
- Dia 6 – Auvers-sur-Oise



